Dados oficiais do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INDEC) revelam que, no primeiro semestre de 2025, a taxa de pobreza na Argentina foi de 31,6%, marcando uma queda significativa em relação a 2024. A indigência, por sua vez, alcançou 6,9% da população urbana.
Se essa estimativa for estendida ao país como um todo, ela indica que cerca de 15 milhões de argentinos vivem fora da linha de pobreza, dos quais 3,39 milhões encontram-se em pobreza extrema.
O governo de Javier Milei atribui a queda ao controle da inflação, à recomposição de rendas e às reformas estruturais implementadas no primeiro ano de mandato.
No entanto, críticos questionam a metodologia usada para calcular o índice e apontam que, apesar da melhora estatística, muitos argentinos ainda enfrentam dificuldades reais no acesso a serviços básicos.
Os dados divulgados também mostram que a pobreza afeta especialmente crianças até 14 anos — cerca de 45,4% desse grupo vive em situação de vulnerabilidade.
Indec
Geograficamente, a Região Metropolitana de Buenos Aires concentra o maior número absoluto de pessoas pobres (4,6 milhões). Já cidades como Concórdia (Entre Ríos) lideram em percentual, com 49,2% de pobreza.
Apesar da melhora nos números, a Argentina ainda enfrenta obstáculos consideráveis: muitos vivem em condições precárias, com renda insuficiente para suprir necessidades mínimas. A sustentação desse avanço exige estabilidade econômica, investimentos sociais e reformas que se consolidem ao longo do tempo.
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